quarta-feira, 16 de abril de 2014

Transpondo os limites entre a pintura e o cinema


No primeiro sábado de abril, o Ciência em Foco exibiu o filme O moinho e a cruz, de Lech Majewski, seguido da palestra Com quantos frames se faz uma tela? O paradoxo das histórias pintadas e da pintura em movimento, ministrada pela professora e coordenadora do mestrado em Teoria da Literatura e Literatura Comparada do PPGL-UERJ, Carlinda Nuñez, doutora em Ciência da Literatura/UFRJ, com pós-doutorado na Univ. de Freiburg, Alemanha.

Valendo-se de um quadro de Pieter Brueghel, o filme de Majewski foi o ponto de partida para uma deliciosa tarde de reflexões em torno dos temas motivados pelo cinema e pela pintura, tais como as fronteiras entre e realidade e a ficção, sugeridas e questionadas pelo trânsito entre arte, filosofia, política e história. As propriedades que fazem com que a obra cinematográfica de Majewski não seja nem um documentário e nem uma adaptação da pintura de Brueghel, aproximam sua empreitada dos traços mais marcantes ligados às pesquisas da arte na atualidade, com sua fragmentação e com sua fuga às definições acabadas, à objetividade científica, deslocando e multiplicando as perspectivas e possibilidades de leituras.

Nossa próxima sessão acontecerá no sábado, dia 3 de maio de 2014. Por conta da chegada da exposição Cadê a química?, em cartaz na Casa da Ciência, nossa programação trará uma proposta de reflexão bastante atual sobre a medicalização da vida contemporânea: exibiremos o filme Terapia de risco (Side effects - E.U.A., 2013), de Steven Soderbergh, seguido da palestra Químicas na vida: medicamentos e subjetividade. Teremos a honra e a alegria de receber, como nosso convidado do mês, Rogério Lopes Azize, doutor em Antropologia pelo Museu Nacional/UFRJ  e professor do Departamento de Ciências Sociais da UFF/PUCG.

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